4.7.07

quem ficou a ganhar foi a "Eugénia de Andrade"!

era suposto ser na "praça" mas como estava um temporal desgraçado, o espectáculo foi transferido para a "sala suggia" onde deveria estar a Eugénia Mello e Castro. segundo a senhora que distribuía os espectadores pelas cadeiras deslizantes, "a Eugénia de Andrade passou para a sala de cima porque tinha menos público". assim, nós, o Manuel d'Oliveira com a sua banda e os seus ilustres convidados Bennavente e Pardo, ficámos a ganhar! (pensávamos nós...).
assisti ao espectáculo acompanhada de uma profissional da área que não estava em exercício de funções (não aconselho!).
primeiro tema: "vá lá...o som não está assim tão mau!" dizia ela (era só guitarra, note-se).
à medida que o espectáculo evoluía, os instrumentos revelavam-se como podiam (pouco) e a minha companheira esbracejava como conseguia (muito). tudo culminou com a entrada de Carles Bennavente que nem direito teve a uma luzinha que o ajudasse a vislumbrar o caminho (o que mais tarde se repetiu com o Pardo). o senhor sentou-se, a expectativa criou-se e . . . e o som não "soltou-se"! pronto. estava tudo dito. aquele concerto nunca iria ser "aquele" concerto!...e tudo por causa do som...do som da sala e do "outro". (é claro que ao meu lado se praticava muita "mariposa" acompanhada de muiiiitos "exercícios vocais" ! - confesso que por momentos pensei que lhe ia dar uma coisinha má...!).
posso dizer que, do sexteto de Manuel d'Oliveira e dos seus convidados, só consegui ouvir guitarra e sopros. o que é mais irritante é que eles tocaram muito (porque tocam sempre...). tenho imensa pena de ter ouvido mesmo muito baixo o baixo do Bennavente ...!
deixo aqui um conselho aos músicos...quando forem tocar à Casa da Música, escolham sempre o "beliche" de cima. porque neste sábado quem ficou a ganhar foi, seguramente, a "Eugénia de Andrade" e o seu público!

9 comments:

maria said...

que pagode!!! imagino a mariposa, ah ah ah ah ah ah... tenho que te ver contar isso ao vivo e a cores, com som e a 3 dimensões!!!

Unknown said...

não é novidade o teu sentido de humor. Mas confesso que aqui, assim descrito com estes pormenores, ganha um sabor especial. Agora posso perceber a "pressão" aqui do teu "publico" para um novo post... :D

Ai eu génia, eugénia...
Muito bom!

pipa said...

:D no meio da desgraça toda: que comédia! so queria ter visto as mariposas. obrigada por estas risadas!*

pipa said...

é que a sala de cima não tem so o som melhor, deve ser das paredes não terem aquele dourado berrante e gelado, é muito mais gira e acolhedora!

Anonymous said...

Não sei se é de mim,
provavelmente será
claro, caminho para cota, bem sei

olha, então não é que não leio as letras???

oftalmologia... se conheceres alguem que resolva o problema...

Tb apareceu o primeiro branco, mas sobre isso, conversamos depois

Beijinhos e parabéns à vitória da Eugénia (o que ela ganhou... eu cá não sei... mas deve ter sido bom)

janica said...

já estou como a Kiti...
nesta versão não consigo ler as letras.

branco no cinzento...não leio. e são muy piquininitas...
:s

said...

a amiga mariposa consegue, de facto, nadar em seco! melhor, já provou que o consegue fazer sem som também, e agora na casa da música...é sempre uma emoção!!!

imagino os braços no ar e às voltinas;)

Ana said...

Gozem , gozem.
Imaginar o que alguém como o Benavent está a tocar , é uma autêntica tortura. E , depois , fica aquele sentimento de vazio dificil de compensar.
No entanto , o espectáculo foi bom , muito bom e adoraria voltar a vê-lo em breve , pelo Manuel Oliveira e por todos eles.
Quanto à Eugénia pode ter ficado a ganhar , mas o público , mesmo assim , dúvido , por razões óbvias :/

Guida said...

tens razão ana, apesar de tudo, nós ficámos a ganhar!